(ar.ca.dis.mo)
sm.
1. Lit. Corrente ou escola literária cujo fundamento conceitual ou estilístico inspirava-se no das arcádias, ou de seus adeptos e imitadores; esse conceito, esse estilo; NEOCLASSICISMO [
2. Influência das arcádias em escolas literárias, escritores etc.
3. Caráter pastoril, bucólico etc. em obra artística, esp. literária
[F.: arcádia + - ismo]
Definição
Estilo literário que se inicia no início do ano de 1700 e por isso recebe o nome também de Setecentismo, ou ainda neoclassicismo. Esta última denominação surgiu do fato dos autores do período imitarem, não de uma forma pura, mas alguns aspectos da antigüidade greco-romana ou o chamado Classicismo, e também os escritores do Renascimento, os quais vieram logo após a idade clássica.
Um dos principais escritores árcades foi o poeta Horácio, que viveu entre 68 a.C.
e 8 a.C. e foi influenciador do pensamento do “carpe diem”, viver agora, desfrutar do presente, adotado pelo Arcadismo e permanente até os dias de hoje.
Os principais autores do Arcadismo brasileiro são: Tomás Antônio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa e Santa Rita Durão.
Texto Arcaico
Um dos principais escritores árcades foi o poeta Horácio, que viveu entre 68 a.C.
e 8 a.C. e foi influenciador do pensamento do “carpe diem”, viver agora, desfrutar do presente, adotado pelo Arcadismo e permanente até os dias de hoje.
Os principais autores do Arcadismo brasileiro são: Tomás Antônio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa e Santa Rita Durão.
Texto Arcaico
Cantiga d’amor, de Afonso X, o Sábio
XXVII
Par Deus (1), senhor (2), enquant’ eu ffor (3) de vós tam alongado (4), nunc(a) en mayor coyta (5) d’amor, nen atam (6) coytado foy (7) eno mundo por sa (8) senhor homen que fosse nado (9), penado, penado Se[n] nulha ren (10), sen vosso ben, que tant’ ey desejado que já o ssem (11) perdi por em (12), e viv’ atormentado, ssem vosso bem, de morrer en ced’ é muy guisado (13), penado, penado. Ca (14), log’aly hu (15) vos eu vy, fuy d’amor afficado (16) tam muyt’ en mi que non dormi, nen ouve gasalhado (17) e, sse m’ este mal durar assy, eu nunca fosse nado, penado, penado. (José Joaquim Nunes, Cantigas d’amor, XXVII, p. 57-9) |
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